O disco de hoje é um sertanejo pode crê!
O primeiro disco instrumental do Sater, onde incorpora Sítaras e berimbau, para dar um toque especial no tempero musical.
O disco parece uma viagem por estradas de terra batida, com a brisa no rosto.
Com a dualidade entre Mato Grosso do Sul e Minas Gerais o disco começa com Corumbá, uma cidade de divisa com o Paraguai, banhada pelo riozão Paraguai e na segunda faixa segue para Minas Gerais. No final do disco, ele volta pra cima (De Minas pra Riba). Foi viagem minha ou ele viajou mesmo?
Coisa linda demais os bordejos da viola sertaneja, tocada com alma pelo Almir Sater.
A viola sertaneja tem diversas afinações e, para os entendidos da viola, tornam o tocar e o som obtidos completamente diferentes. Segundo algumas consultas a maioria da afinação que ele usa é a "Rio abaixo" tem até música dele com essa referência no programa Viola minha Viola
A faixa 4 do disco (Luzeiro) - uma homenagem ao rei sol, dá até pra escutar um boi correndo junto. Uma viagem musical daquelas, com o berimbau quebrando tudo junto com ele.
Em 1990 ele lançou o Instrumental dois, que é também muito bom, mas o disco de hoje foi o "Um"!
Aproveitem o disco, que é um clássico na discoteca de qualquer pessoa que curte música.
Excelente escolha arnaldo.
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