Hoje, envergonhado, conheci o Wado através de uma foto de um amigo em comum no feicibuqui. Me senti obrigado a ouvi-lo e, por facilidade baixei site do cara o mais novo. E surgiu como disco de hoje o "Vazio Tropical".
Com os ouvidos (e corpo) ainda se acostumando, me chocou a primeira frase do disco em "Cidade Grande": que sotaque estranho é este? Será que eu vou aguentar 40 minutos disso?
Mas é belo, sensibilizante, limpo, diverso, bom. Como é bom descobrir música boa! Mesmo sendo um retardatário. Ouvi, deitei na cama, ouvindo de novo, decidi sofrer as penuras de escrever neste blog via Android (fora de casa sem computador).
"Carne" incomoda, "Flores do Bem" corta fundo, machuca, pode servir bem direitinho. Poesia linda, sambinha de leve, triste, sopros. Ainda bem que "um quarto sem porta" vem na colada, levando embora a angústia que porventura possa ter ficado da música anterior, alto astral, risadas ao fundo, sambão, trombone. "Tão feliz" é de se apaixonar, re-apaixonar ou pensar numa paixão passada ou futura.
Percebe-se um que lusitano no álbum que verifiquei depois na ficha técnica ser real, algumas músicas gravadas em Portugal. Se você notar algo de Marcelo Camelo, vai ver que tem muito, como deve ser, pois foi o produtor do álbum e tocou um montão de instrumentos.
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